1993, Rio de Janeiro, Brasil.

É artesã-artista graduada em Serviço Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF) onde iniciou sua pesquisa sobre os efeitos do colapso ambiental no contemporâneo, ao comparar os contextos das desertificações ambientais ao projeto de embranquecimento da população, natureza e organização da vida em suas dimensões subjetivas e espirituais.

A artista nomeia o gesto de pintar como vazar, na tentativa de referenciar os movimentos da natureza e de umedecer as formas de existir. Tal experiência está diretamente ligada aos mistérios e a apreensão da realidade sensível que permeia a memória e o tempo. Atualmente dedica-se ao reconhecimento de sua constituição familiar, habitando e esgarçando as lacunas socioestruturais entre artesanato e arte.

Lais Amaral é co-fundadora do coletivo Trovoa e já participou dos programas Any direction out of the center / Qualquer direção fora do centro e Cenas Para outras linguagens, com Camilla Rocha na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2018) e do Curso Arte e espiritualidade – O caminhar como prática estética no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica.

Realizou exposições individuais como Estude fundo na Mendes Woods em Bruxelas, No meio do peito um buraco fundo, o mais fundo da cachoeira, onde a luz não vem de fora na HOA em São Paulo, Vazante na Fundação de Artes de Niterói, 2019, Bebendo água no Saara na Galeria Anita Schwartz, 2020 no Rio de Janeiro e Cimento e água na Galeria M+B em 2022 em Los Angeles. Integrou a Residência Trovoa no Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica (2019) e diversas exposições coletivas como: Um defeito (MAR, RJ, 2022), Abstrações (SESC, RJ, 2022), Somos aquelas que permeiam o abismo em busca das frestas, no Instituto Tomie Ohtake (SP, 2021), Crônicas Cariocas, (MAR, RJ, 2021) Between Rivers, Waterfalls and The Deepest sea, Open Roads, M+B(LA. EUA, 2021), Travessias 6 (Galpão Bela Maré, RJ, 2020),Si viven en las mañanas, Interior 2.1 (Guadalajara, MX, 2019), Bela verão (RJ, 2018), dentre outras.