1984, vive e trabalha em entre México, Brasil e França
Félix Blume (França, 1984) é um artista sonoro e engenheiro de som. O seu trabalho é focado na escuta e convida-nos a viver experiências sonoras que possibilitam uma perceção diferente do ambiente. Ele usa o som como material básico em peças sonoras, vídeos, ações e instalações. Seu processo é frequentemente colaborativo, trabalhando com comunidades e usando o espaço público como contexto no qual ele explora e apresenta seus trabalhos. Interessa-se por mitos e por sua interpretação contemporânea, em diálogos humanos tanto com contextos naturais e urbanos, nos quais as vozes podem dizer mais do que palavras.
As suas composições foram transmitidas em rádios de todo o mundo. Conquistou o prémio “soundscape” pelo seu vídeo Curupira, bicho do mato e o prémio “Pierre Schaeffer” pela sua obra Los Gritos de México”, na Phonurgia Nova Awards.
Participou em festivais e exposições internacionais como LOOP Barcelona (2015), CCCB Barcelona (2015), Tsonami Arte Sonoro Chile (2015, 2018), Fonoteca Nacional México (2016), Ex Teresa México (2016), CENTEX Chile (2017) , CTM Berlim (2017), Festival Belluard (2018), Artes Santa Monica Barcelona (2018), Bienal da Tailândia (2018) e Berlinale (2019), entre outras.