de montañas submarinas el fuego hace islas investiga ferramentas estéticas criadas por comunidades de todo o mundo que pensaram e desejaram a liberdade de fora da imaginação ocidental. A exposição é parte de um projeto de pesquisa curatorial que Yina Jiménez Suriel iniciou em 2019, em torno da expansão das subjetividades humanas que contribui para a criação de novos e diferentes imaginários. No último ano, a pesquisa concentrou-se em aprofundar o estudo sobre o sistema perceptivo humano e como contribuir para ampliá-lo através do pensamento estético. A exposição visa identificar a maneira pela qual tais ferramentas estéticas e práticas artísticas contemporâneas podem se materializar e “ilhas”, onde as pessoas podem viver novas formas de relações com todos os seres vivos que habitam o planeta.

No Pivô, uma exposição, uma publicação e seminários são ativados através da imagem de três “cadeias de montanhas”. A primeira montanha, guarda uma ilha, que serve como local da exposição e um programa de vídeo; a segunda tem um grupo de ilhas formada por uma publicação (escrita em português e inglês) contendo reflexões de linguistas, curadores e escritores que foram fundamentais para a pesquisa da curadora até o momento; a terceira montanha, imaginada como uma montanha submarina, consiste em uma série de seminários, realizados em formato híbrido, cujo foco é a geração de imaginações na espécie humana.

Os trabalhos da exposição – performances, instalações escultóricas, fotografias e vídeos  – são colocados em relação a partir de “ilhas”, nos quais o potencial emancipatório de materiais, ações e ideias é explorado a partir de conexões perceptivas. Os trabalhos reunidos na exposição buscam mobilizar a dimensão do desejo do espectador e seu potencial de produção de outros imaginários.

A exposição é co-representada por Pivô e KADIST, como parte de uma colaboração que incluiu o apoio da KADIST para a qual Yina Jiménez Suriel apoiou a pesquisa curatorial e as visitas a ateliês de artistas no Brasil durante o mês de janeiro de 2022.

Curadoria: Yina Jiménez Suriel

A mostra é co-apresentada pelo Pivô e pela KADIST.

Lista de artistas: António Ole, Arquivo Mangue, Beatriz Santiago Muñoz, biarittzzz, Caullen Smith, Dalissa Montes De Oca, Dineo Seshee Bopape, Duto Hardono, Elena Damiani, Gilson Plano, Jes Fan, Július Koller, Juno B + Jonas Van, Karthik Pandian, Kiran Subbaiah, Laryssa Machada, LeoRD, loren minzú, Madeline Jiménez Santil, Nadia Huggins, Noara Quintana, Taloi Havini, Thaís Espaillat Ureña, Vanessa da Silva.

Autores 

Marta Aponte Alsina, Yásnaya Elena Aguilar, Félix Servio Ducoudray, Suely Rolnik, Olivier Marboeuf, Marilia Loureiro, Yina Jiménez Suriel

A KADIST acredita que os artistas contemporâneos contribuem importante para uma sociedade progressista, pois o seu trabalho aborda frequentemente questões chave do nosso tempo. KADIST, uma organização sem fins lucrativos dedicada a exibir o trabalho dos artistas representados na sua colecção, encoraja este compromisso e afirma a relevância da arte contemporânea no âmbito do discurso social. As sedes da KADIST, em Paris e São Francisco, apresentam exposições e eventos, e organizam residências e iniciativas educacionais, bem como produzem projectos online e através dos meios de comunicação social. Simultaneamente, a KADIST busca estabelecer ativamente redes em cinco áreas – América do Norte, Europa, Médio Oriente e África, Ásia e América Latina – convidando novos artistas para a colecção e iniciando programas de colaboração, especialmente exposições com museus de cada região. Juntos, visam criar novas ligações entre culturas e promover conversas  sobre arte e ideias contemporâneas.

Audiodescrição

Ouça o audioguia das obras que integram a exposição: