English
O Pivô inaugura, dentro do seu Plano Anual de atividades, a exposição “É Possível, Mas Não Agora”, da artista Regina Parra. A exposição ocupa diversos espaços expositivos do Pivô com vídeos, instalações e pinturas da artista Regina Parra, que trabalhou nos últimos meses em dialogo com Ana Maria Maia, que assina a curadoria da exposição. Os projetos apresentados embaralham as fronteiras entre realidade e desejo, inclusão e exclusão, eu e o outro, tomando como eixo condutor uma observação da artista sobre os movimentos migratórios.
Para a curadora, “a mostra intercala o documental e o metaforico, situa-se no intervale entre o inicio de um exercicio etnografico (ou geografia humana) da imigração recente em São Paulo a alguns ensaios sobre o ato de migrar, o ser estrangeiro, o esperar aquilo que se busca e deseja”.
No vídeo São Vãos os Esforços, um homem-placa deixa de lado seu tradicional “Compro Ouro” para anunciar impossibilidades. A pintura Zona de Espera captura os tempos mortos, que caracterizam lugares de passagem e abrigos temporários.
Uma mesa de pebolim trazida da Bolívia por imigrantes atravessa a parede da sala de exposição. Assim, a instalação Metegol é ao mesmo tempo um convite ao encontro e sua própria negação.
Marcos de fronteira, peças maciças de pedra ou concreto utilizadas para demarcar territórios, ganham mobilidade no mundo de limites fluidos da obra Política Sem Imaginação É Burocracia.
Premiado pelo Concurso de Videoarte da Fundação Joaquim Nabuco, o vídeo 7.536 passos acompanha a artista numa caminhada da Praça da Sé até o Brás, região da Zona Leste paulistana, destino frequente de imigrantes clandestinos. Seu percurso é guiado apenas pelo som de um rádio sintonizado na frequência 94.3 FM. Por ser uma frequência vazia, ali se instalam as rádios piratas transmitidas à margem do controle estatal.
Para o curador e pesquisador Moacir dos Anjos, Regina Parra “atravessa fronteiras dentro da cidade e inventa, em passos contados, uma geografia da proximidade”.
O Pivô inaugura, dentro do seu Plano Anual de atividades, a exposição “É Possível, Mas Não Agora”, da artista Regina Parra. A exposição ocupa diversos espaços expositivos do Pivô com vídeos, instalações e pinturas da artista Regina Parra, que trabalhou nos últimos meses em dialogo com Ana Maria Maia, que assina a curadoria da exposição. Os projetos apresentados embaralham as fronteiras entre realidade e desejo, inclusão e exclusão, eu e o outro, tomando como eixo condutor uma observação da artista sobre os movimentos migratórios.
Para a curadora, “a mostra intercala o documental e o metaforico, situa-se no intervale entre o inicio de um exercicio etnografico (ou geografia humana) da imigração recente em São Paulo a alguns ensaios sobre o ato de migrar, o ser estrangeiro, o esperar aquilo que se busca e deseja”.
No vídeo São Vãos os Esforços, um homem-placa deixa de lado seu tradicional “Compro Ouro” para anunciar impossibilidades. A pintura Zona de Espera captura os tempos mortos, que caracterizam lugares de passagem e abrigos temporários.
Uma mesa de pebolim trazida da Bolívia por imigrantes atravessa a parede da sala de exposição. Assim, a instalação Metegol é ao mesmo tempo um convite ao encontro e sua própria negação.
Marcos de fronteira, peças maciças de pedra ou concreto utilizadas para demarcar territórios, ganham mobilidade no mundo de limites fluidos da obra Política Sem Imaginação É Burocracia.
Premiado pelo Concurso de Videoarte da Fundação Joaquim Nabuco, o vídeo 7.536 passos acompanha a artista numa caminhada da Praça da Sé até o Brás, região da Zona Leste paulistana, destino frequente de imigrantes clandestinos. Seu percurso é guiado apenas pelo som de um rádio sintonizado na frequência 94.3 FM. Por ser uma frequência vazia, ali se instalam as rádios piratas transmitidas à margem do controle estatal.
Para o curador e pesquisador Moacir dos Anjos, Regina Parra “atravessa fronteiras dentro da cidade e inventa, em passos contados, uma geografia da proximidade”.