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Exposição
Letícia Ramos “História Universal dos Terremotos”
02/09 - 27/10/18
Artista
Letícia Ramos
http://leticiaramos.com.br/ Letícia Ramos explora os limites da produção da imagem analógica experimental por meio de trabalhos em fotografia e filme. Sua prática aponta a intersecções estéticas entre a ciência e a ficção transitando entre paisagens naturais e imaginárias . Foi ganhadora de prêmios de fotografia como Besphoto/NovoBanco , Premio Brasil Fotografía , Bolsa Zuum/Instituto Moreira Salles , Premio Marc Ferrez e a Beca de Creación de la Fundación Botin . Suas obras foram exibidas em espaços como Tate Modern, Centro de Arte Pivô, Instituto Moreira Salles , Itaú Cultural, Fundacão Iberê Camargo, Museu Coleção Berardo ,CAPC Musée d’art contemporain (Bordeaux) . Seus trabalhos estão em coleções como Fundacion Botin, Noveo Musee de Monaco, Museu de Arte Moderna SP - RJ e Pinacoteca do Estado de São Paulo.   Participou da exposição Entre Nós: dez anos da Bolsa Zum/IMS em 2023.
História Universal dos Terremotos

Como parte do Programa anual de exposições, o Pivô apresenta História Universal dos terremotos, primeira exposição institucional no Brasil da artista Letícia Ramos.

A pesquisa inicial para “História Universal dos Terremotos” foi desenvolvida com o apoio da Bolsa de Artes da Fundação Botín, Espanha, onde Ramos apresentou anteriormente uma versão menor do projeto. A exposição parte de um terremoto, seguido de um tsumani e um incêndio, que devastou Lisboa em 1775, deixando fortes marcas no imaginário do país e consequentemente, em sua relação com o Brasil, então colônia. Ramos partiu deste evento histórico para produzir uma sequência ficcional na qual cada imagem é, por sua vez, um experimento.

Desde o começo de sua pesquisa, a artista tem alimentado um interesse específico por procedimentos e pela evolução das técnicas de fotografia analógica, criando, assim, diversos aparatos e máquinas para realizar seus projetos, desde câmeras pinhole, a aparelhos de microfilmagem e raio-x. Ramos utiliza técnicas científicas para fins ficcionais e associa sua prática com a fotografia com a história social de suas imagens.

Para “História Universal dos Terremotos”, além dos raios estroboscópicos sobre microfilme que desenvolveu para os trabalhos apresentados na Fundação Botín – e que estarão em exibição no Brasil pela primeira vez -, Ramos apresenta uma instalação que simula o funcionamento de um sismógrafo registrando as vibrações do Edifício Copan em um rolo de filme 16 mm, projetado simultaneamente no espaço. Além de um filme inédito no qual realiza um experimento descrito por Immanuel Kant em seu ensaio “Sobre as causas do terremoto na ocasião da calamidade que sucedeu os países ocidentais da Europa no ano passado”, em que o filósofo se propunha a investigar os processos naturais que desencadearam a catástrofe de Lisboa.

Nessa exposição, Leticia Ramos entrelaça o natural e o místico e toma a matéria da fotografia como base para uma “investigação ficcional” sobre os impactos que os fenômenos naturais podem vir a ter em nossos sistemas de crença e na forma como nossa sociedade é estruturada, tanto física quanto conceitualmente.

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