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Exposição
HANDMADE URBANISM De Iniciativas Comunitárias a Modelos Participativos
06/06 - 05/07/13

Cada vez mais, as pessoas assumem responsabilidade por suas cidades e se envolvem no aprimoramento de seus espaços urbanos. Operando com frequência fora da cultura de planejamento tradicional, elas atentam para a necessidade de diferentes atores construírem um novo paradigma urbano que se funda nas atitudes proativas e na participação. Utilizam-se de recursos limitados, oferecendo soluções aos desafios apresentados por essas cidades. Concentram-se na provisão de infraestrutura social, e pode-se observá-las aprimorando as condições de vida de residentes na escala local.

Handmade Urbanism mostra projetos realizados em Mumbai, São Paulo, Istambul, Cidade do México e Cidade do Cabo, compilados de 2007 a 2012 a partir da plataforma do Deutsche Bank Urban Age Award.

O objetivo da publicação é fazer uma reflexão sobre iniciativas pontuais e sobre a construção de espaços coletivos através da participação de inúmeros atores. Qual é a base dessas iniciativas? Quais são os instrumentos e ferramentas usados? Em uma série de entrevistas nas cinco cidades, a publicação dá voz a diversos agentes envolvidos em processos de desenho urbano apresentados – governo, iniciativas comunitárias, academia, artistas e produtores culturais, além de mediadores. Uma série de  ilustrações retrata seus modos operacionais, revela os envolvidos e os passos dados em sua organização. Elas mostram com clareza as respostas específicas aos desafios locais e, em um nível global, evidenciam traços comuns e diferenças. Handmade Urbanism esboça uma visão possível de um futuro determinado por esses processos e explora seu potencial ao impacto na escala metropolitana da cidade.

A exposição “Handmade Urbanism”, no PIVÔ, mostra os desenhos originais de Paulo Ayres, que revelam os recursos, as ferramentas e as situações encontradas nas iniciativas. Os desenhos oferecem uma análise sistemática do impacto gerado pelos projetos considerados individualmente, visualização dos atores envolvidos no processo, assim como dos espaços criados em coletividade.

Além disso, a exposição traz um jogo coletivo e interativo capaz de incentivar a participação na construção e formas de usar a cidade. Como em um tabuleiro, um dos projetos do livro – “Biourban”, desenvolvido em São Paulo – será representado em tamanho real. Assumindo diferentes papéis, os participantes são convidados a brincar com uma série de objetos (elementos cotidianos encontrados no projeto: cadeiras, mesas, escadas, etc.) e a experimentar ações com a intenção de articular propostas sobre o espaço urbano. O jogo será apresentado como uma ferramenta para aproximar o visitante dos processos de decisão na organização do espaço.

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