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Exposição
“Boom” – Alexandre da Cunha @ Pivô
01/04 - 01/07/17

Em abril, o Pivô apresenta uma grande exposição individual do artista Alexandre da Cunha dentro de seu Programa Anual de Exposições. O programa tem como objetivo realizar um panorama da produção contemporânea recente viabilizando e difundindo projetos inéditos de artistas nacionais e internacionais em meio de carreira. A mostra no Pivô será composta de obras inéditas especialmente comissionadas para o espaço além de uma seleção de trabalhos realizados nas últimas décadas. A exposição será o resultado de uma temporada de 2 meses do artista no espaço do Pivô.

A produção do artista brasileiro radicado em Londres Alexandre da Cunha é essencialmente escultórica. O artista raramente constrói um objeto partindo do zero, sua prática começa com a seleção de objetos da vida cotidiana e formas pré-moldadas, que posteriormente são rearranjados e reapresentados na forma de ‘colagens espaciais’. Tanto suas grandes obras públicas quanto as esculturas de menor escala, ressaltam as particularidades físicas e as potencialidades narrativas de itens que poderiam facilmente escapar à nossa atenção.

As formas, cores e texturas de vassouras, escovões, roupas e estruturas pré-moldadas da construção civil são o gatilho para associações livres e traduções inusitadas feitas pelo artista. Alexandre altera o valor e a funcionalidade dessas imagens familiares através de operações poéticas sofisticadas e de uma ironia fina, revelando seu descompromisso com as categorizações ou hierarquias a que possam estar associados os objetos eleitos como matérias-primas para o seu trabalho.

O envolvimento obstinado do artista com o potencial poético do mundano tem uma dinâmica semelhante à da criança que recebe um presente e presta atenção apenas na embalagem: o olhar não instrumentalizado dos pequenos volta-se para as formas que naturalmente os intrigam- o brinquedo e a caixa têm o mesmo valor. Da Cunha oferece uma ‘nova lente’ ao espectador, que é convidado a rever sua relação com a materialidade que o circunda.

O deslocamento do objeto encontrado para o contexto institucional já foi assimilado pela prática contemporânea há tanto tempo que atualmente o pré-fabricado já quase se equipara ao bronze ou à terracota na produção da escultura contemporânea. Levando essa afirmação em consideração, não seria um exagero dizer que Alexandre da Cunha é um ‘virtuoso’ nessa técnica.

 

 

Sobre o artista

 

Alexandre da Cunha nasceu em 1969 no Rio de Janeiro. Vive e trabalha em Londres. Entre suas principais exposições estão: “Mornings”, Office Barroque, Bruxelas, Bélgica (2017); Free Fall, “Thomas Dane Gallery”, Londres, Inglaterra (2016); “Plaza Project”, MCA – Museum of Contemporary Art, Chicago, EUA (2015/2016); “Por aqui tudo é novo”, CACI Centro de Arte Contemporânea Inhotim, Brumadinho, Brasil (2016); Soft Power, ICA Boston, Boston, EUA(2016); “Alexandre da Cunha, Le Grand Café” – Centre d’art contemporain, Saint Nazaire, França (2012); 30a Bienal de São Paulo, The Imminence of Poetics, São Paulo, Brasil (2012); CCSP – Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brasil (2011); Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, Brasil (2005); 50a Bienal de Veneza, The Structure of Survival, Veneza, Itália (2005); Bienal de Liverpool, Liverpool, Inglaterra (2002); 13o Videobrasil, SESC SP, São Paulo, Brasil (2001)

 

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